sábado, 24 de maio de 2014

Maio a terminar

Com o mês de Maio quase no fim, um novo romance está prestes a nascer .

Quase acabado,

 Para ser lançado exactamente no dia 1 de Junho 2014.Tem o nome de" Coração Dourado " e conta-nos as aventuras e a luta de uma mulher, que quer encontrar o sobrinho órfão, cuja a família morre num acidente misterioso. 

Escritora  famosa pelos seus poemas, Clara vai ser obrigada a viajar até á Bolívia. Um país rico em sol e em beleza natural mas cheio de perigos para uma estrangeira nada habituada aquele tipo de vida.

Tentando encontrar o sobrinho, filho de uma meia irmã de quem Clara nada sabe, vai encontrar também um homem selvagem que parece detestá-la e por quem se apaixona.

É um belo livro, cheio de aventuras, amor e paixão e erotismo



Um abraço nesta tarde não muito quente de Maio

Paula Trigo

sábado, 10 de maio de 2014

Mais um pouco de TEMPESTADES DE EMOÇÕES

Tempestades de Emoções     Paula Cristina Simões dos Santos Trigo

Um dos militares que fazia parte dos cinco homens, que tinham vindo com o coronel, deu alguns passos em direcção ás mulheres e falou com alguma autoridade, para elas em árabe.
As quatro mulheres que estavam de burca, levantaram-se e apressaram-se a sair dali, mas a mulher cujas roupas tinham sido rasgadas continuava sentada no chão, encolhida, enrolada nas suas roupas e na camisa que o coronel lhe tinha atirado.
Os seus olhos escuros e assustados cravados no coronel, embora ele estivesse olhando para o capitão, que estava fazendo a detenção dos outros quatro militares.
John voltou a falar para a mulher que se mantinha imóvel no mesmo sítio, isso fez com que o olhar gelado do coronel se fixasse nela.
- Ela não sai dali porque John? Será que gostou da experiência?
- Não sei. - John estava tenso e o coronel percebeu isso.
John voltou a falar asperamente para com a mulher mas esta manteve-se imóvel.
Um dos militares detido riu-se olhando a mulher com desprezo.

Tempestades de Emoções     Paula Cristina Simões dos Santos Trigo

- Capitão, solte esse homem. - O coronel avançou para o homem com uma violência que até John se encolheu. - Fala o que está acontecendo com ela, antes que me esqueça que és um dos nossos.
Aquilo era uma ameaça muito directa.
- Vá andando Capitão, leve esses homens para o quartel e mantenha-os presos.
- Certo Coronel. Vamos - O Capitão empurrou-os sem muita cerimonia.
- John e Willy ficam comigo.
O Coronel esperou que o Capitão se afastasse com os outros homens para depois voltar a sua atenção de novo para o homem que se rira.
- O que está acontecendo com ela?
O Coronel empurrou com violência, o militar em direcção á mulher, que assustada tentou se mover mas permaneceu no mesmo sítio.
- Ou você começa a falar ou vai morrer. - O Coronel tirou uma pistola do coldre.
Os olhos da mulher mostravam todo o pavor que ela estava sentindo, mas estranhamente ela mantinha-se em silêncio e não se movia.
Tempestades de Emoções     Paula Cristina Simões dos Santos Trigo

John voltou a tentar falar de novo com ela, que em voz baixa lhe respondeu finalmente.
- Ela está amarrada e tem explosivos Coronel.
- Seus… - O Coronel falou um palavrão sem e menor cerimonia enquanto arrumava a pistola –
Willy, leva-me este desgraçado daqui, antes que eu acabe com a raça dele…
John voltou a falar baixinho para ela, mas ao tentar aproximar-se da mulher ela moveu-se nervosa.
- Eu vou lá. - O Coronel olhou a mulher de frente que estremeceu assustada. - John, diga-lhe que eu não lhe vou fazer mal.
Era uma mulher jovem, de olhos escuros e expressivos, uma linha de rosto delicada e uns lábios bonitos, que estavam sangrando e que ela tentava esconder.
John falou com ela e o Coronel foi-se aproximando devagar, sempre com o olhar fixo no dela.
- Os explosivos estão amarrados á minha cintura. - A voz dela suou fraca e rouca e o coronel parou.

- Fala inglês?

quarta-feira, 7 de maio de 2014

pequeno extracto do romance : Tempestades de Emoções

Tempestades de emoções     

Depois do calor quase insuportável que tinha estado durante o dia, a noite estava gelada e escura.
As ruas estavam desertas, não se via absolutamente ninguém, a maioria das casas estavam em ruínas, algumas ainda fumegavam, carros queimados e abandonados, árvores caídas por tudo quanto era sitio, por causa dos bombardeamentos e das bombas que diariamente explodiam.
O som de gritos de angústia e o choro de várias mulheres, quebrou o silêncio da noite, mas no meio desses sons desesperados, ecoou os risos sarcásticos de homens.
O Coronel Williams, fez os seus homens pararem com um movimento de um braço, e os seus olhos escuros, apertaram-se como os de um animal selvagem.
Ele estava patrulhando a zona com mais cinco militares americanos.

Tempestades de Emoções     Paula Cristina Simões dos Santos Trigo

- Vamos virar aqui. - A voz dele baixa, suou tão fria quanto a noite.
Era um homem alto e forte mas foi com uma agilidade invulgar, que ele saltou alguns muros altos. Rápidos e silenciosos, os seis homens caminharam por uma estrada estreita e enfiaram-se por umas quantas casas em ruínas… Ele parou de novo, para ter a certeza de onde vinham aqueles gritos de desespero e logo depois avançou alguns metros, fazendo sinal aos seus homens para o seguirem de perto… Uns metros á frente haviam mais algumas ruínas, que eles ultrapassaram e ficaram de frente para um grupo de dois homens fardados, que perto de um muro riam, enquanto mantinham um grupo de quatro mulheres muçulmanas encurraladas… Dois outros homens estavam agarrando e rasgando a roupa de uma outra mulher, que tentava em vão libertar-se deles.
- O que está acontecendo aqui? - O olhar do coronel estreitou-se e a voz dele saiu feito um tiro.
Os dois militares que estavam rasgando a roupa da mulher pararam, olhando para o coronel e o riso desapareceu dos rostos deles.
A mulher, de olhar assustado tentou cobrir-se com a roupa rasgada, o coronel despiu a camisa, tentou aproximar-se dela, mas a jovem mulher olhou-o tão
Tempestades de Emoções     Paula Cristina Simões dos Santos Trigo

assustada que ele jogou a camisa para ela e voltou de novo a sua atenção para os militares.
- Então? – Ele deu um passo á frente, o seu olhar gelado. -Estou esperando uma resposta. - Com alguma violência ele empurrou um dos militares.
- Coronel nós… _ Um dos militares principiou a falar mas parou.
- Sim? - O olhar do coronel era assustadoramente frio. - Capitão Alex
Um dos cinco militares que o estavam com ele deu um passo á frente.
- Sim Coronel.
- Prenda estes homens.
- Mas … Um dos militares que estava molestando as mulheres, tentou falar mas foi prontamente calado.
- Se sabe o que é melhor para si tenente, mantenha-se calado… O tribunal militar, vai ditar a sua sentença. - O coronel olhou friamente, para os quatro homens, depois o seu olhar desviou-se para o grupo de mulheres, que continuavam encolhidas, chorando.

- John… mande-as sair daqui.

Tempestade de Emoções





Num cenário de guerra alguns excessos são praticados contra a população local já muito sacrificada. Uma alta patente do exercito americano vai inverter essa situação, o que faz com que uma mulher iraquiana o ajude também, quando um pelotão de militares americanos é apanhado numa emboscada.
Maria é uma mulher muito sofrida, apedrejada quase até á morte, o coronel vai acabar por levá-la para os Estados Unidos 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Maio

O mês de Maio já está no principio e mais um romance quase pronto a ser editado.

É, pessoalmente, um dos romances que mais gosto,
cheio de amor, paixão e erotismo.

Espero que quem o possa ler, se apaixone também por ele, como eu fiz para o escrever.

Um abraço e até já

Paula Trigo

Feira do Livro em Lisboa 2023