E de repente, somos obrigados a ficar isolados uns dos outros, há filas nas portas das farmácias e dos supermercados e prateleiras vazias.
Há gente de mascaras na boca e luvas nas mãos e há sobretudo medo e incerteza pelo dia de amanhã.
Há mais solidão nos idosos, porque eles correm mais riscos e há gente egoísta a importar-se mais com eles próprios do que com os outros.
Enquanto há gente a comprar a mais, outros não têm a menos.
Há pessoas isoladas nas suas próprias casas, assustadas com a porcaria de um vírus que chegou sem sabermos de onde.
Há muita gente a falar do que não sabe mas mesmo assim a dizer o que quer...
È a época mais estranha porque passei nos meus cinquenta e oito anos de idade.
O dinheiro e a riqueza não deixam ninguém viajar. Há de novo fronteiras na Europa e somos obrigados a cumprir quarentenas e a ficar quietos.
Não sabemos o que nos espera amanhã mas devemos ter esperança.
Um abraço a todos
Paula Trigo
quarta-feira, 18 de março de 2020
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
-
1 de Setembro , era sempre um dia feliz... As férias iam começar e o divertimento também... Viajar... descobrir novas coisas... rir... t...
-
Boa tarde, Ontem, estava a ler algo que o Nosso grande Escritor Lobo Antunes escreveu sobre o Natal. Dizia ele, que depois que o avô tin...
-
Boa tarde, depois de mais de dois anos a publicar um romance por mês, achei que devia fazer uma pequena pausa... O próximo romance, embor...
Sem comentários:
Enviar um comentário